segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Adeus às fotos tremidas

 
      É comum ver as pessoas reclamando de fotos tremidas. Em alguns casos, colocam culpa até na câmera, o que dificilmente é verdade. Absorvendo as dicas abaixo, você vai dar adeus a esse resultado indesejável.

     A imagem tremida ocorre quando a velocidade de disparo da câmera digital é lenta em relação ao movimento do ser ou objeto fotografado. Essa lentidão no disparo é proporcional à quantidade de luz recebida pelo sensor da câmera. Quando o sensor recebe pouca luz a imagem fica tremida. Isso ocorre mais comumente com o uso de lentes focais longas ou quando se fotografa em lugares mais escuros.

     O aconselhável para evitar fotos tremidas é que a velocidade do disparo seja equivalente à distância de foco em uso. Por exemplo: se estiver usando a distância focal de 100 mm, a velocidade do obturador deve ser de, pelo menos 1/100 por segundo. Já para uma distância focal de 150 mm, devemos usar uma velocidade mínima de 1/150 por segundo e assim sucessivamente.

     Mas, se sua câmera digital é básica e não possui controle de velocidade de disparo, você deve usar algum suporte para não ter problemas com imagens tremidas. O tripé é o mais conhecido dos suportes para câmeras fotográficas e é excelente para longas exposições, inclusive noturnas. Já o monopé, tipo de suporte assemelhado a um bastão, é ideal para situações em que o fotógrafo necessita de certa estabilidade, mas precisa fazer algumas manobras com a câmera, como em uma partida de futebol, onde muitas vezes é preciso acompanhar um jogador posicionado a uma longa distância.

     Já o simples ato de pressionar o botão do obturador pode resultar numa imagem tremida, se a luz for insuficiente ou a distância focal for longa demais. Esse problema pode ser resolvido utilizando o self-timer da câmera ou um disparador por controle remoto ou por cabo de soltura, associados a um tripé. 

     Caso não tenha um tripé, procure apoiar sua câmera sobre qualquer superfície estável que seja segura e não arranhe ou danifique a máquina. Até mesmo uma toalha ou camisa podem servir de suporte, desde que dobradas de maneira a apoiar sua câmera, a fim de que esta aponte para o local desejado. 
   

domingo, 27 de outubro de 2013

Parto em casa: Fotógrafa registra cenas desse momento especial.

     A fotógrafa canadense Jackie Dives une duas paixões de uma só vez. Ela também é doula, pessoa que não é médica, mas dá assistência física e emocional à gestante na hora do parto. "O parto é muito retratado como um evento que causa medo e sofrimento para a vida da mulher, mas eu já testemunhei nascimentos incríveis e acho que dividir estas experiências é uma forma de desmistificar o momento, diz.
     Para se tornar doula, Jackie passou por treinamentos e cursos. Durante o parto ela dá apoio físico e emocional à gestante e à família, além de fazer massagens e exercícios de relaxamento. Aqui você acompanha um pouco do trabalho dela.












                         


 Fontes:
http://mulher.terra.com.br/vida-de-mae/para-desmistificar-parto-em-casa-fotografa-registra-os-momentos,1e6024610a5f1410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
http://www.jackiedivesbirthdoula.com/blog.html

sábado, 26 de outubro de 2013

Fotógrafo registra povos e culturas prestes a se extinguir

   Em 2009 o fotógrafo britânico Jimmy Nelson iniciou um projeto fotográfico que culminou com a visita a 44 países em todo o mundo. A finalidade do projeto era registrar tradições e povos prestes a se extinguir pelo avanço da "civilização". O resultado deste trabalho resultou em imagens espetaculares que você acompanha agora.



Tribo nômade Mursi, Vale do rio Omo, Etiópia, África.


Tribo Dassanech, Vale do rio Omo, Etiópia, África.


Tribo Banna, Vale do rio Omo, Etiópia.


Tribo Karo, Vale do rio Omo, Etiópia.


Tribo Hamar, Vale do rio Omo, Etiópia.


Tribo Arbore, Vale do rio Omo, Etiópia.


Tribo Asaro, Papua Nova Guiné.


Tribo Kalam, Papua Nova Guiné.


Tribo Goroka, Papua Nova Guiné.


Tribo Dani, Indonésia.


Tribo Yali, Indonésia.


Tribo Korowai, Indonésia.


Tribo Samburu, Quênia.


Tribo Maasai, Tanzânia.


Povo Maori, Nova Zelândia.


Povo Kazakh, Mongólia.


Povo Tsaatan, Mongólia.


Nenets, Rússia.


Povo Mustang, Nepal.


Tibetanos, Tibet.


Tribo Vanuatu, Arquipélago de Vanuatu.


Gaúchos, Argentina.


Tribo Himba, Namíbia.


Povo Rabari, Índia.


Povo Drokpa, Índia.


Povo Ladakhi, Índia.


Povo Chukchi, Sibéria.






quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Trabalho fotográfico mostra efeitos do uso de agrotóxicos na Argentina

     Segundo o Ministério da Agricultura da Argentina, a pulverização com agrotóxicos no país aumentou cerca de 9 vezes desde 1990. Apesar da vigência de várias leis reguladoras do uso de pesticidas, o descaso das autoridades faz com que essas normas sejam violadas e a população sofra as consequências. Veja as imagens publicadas no site The Big Picture.


  Embalagens vazias de agrotóxicos descartadas em um centro de reciclagem em Quimili, Santiago del Estero, Argentina.


    Crianças brincando próximo a uma plantação de soja em Avia Terai, província do Chaco, Argentina.


   Camila Veron, 2 anos, nasceu com problemas nos órgãos e deficiência grave. Segundo os médicos, a exposição da mãe de Camila a agrotóxicos pode ter desencadeado os problemas ainda durante a gestação.


   Érika e Macarena, irmãs gêmeas que sofrem de doenças respiratórias crônicas, brincam em seu quintal, próximo a embalagens de agrotóxicos cheias de água, utilizada para lavar roupas, banheiro e alimentar frangos.


  Cartaz de protesto contra a multinacional Monsanto, dirigido à Presidente da Argentina, na cidade de Malvinas, Província de Córdoba, Argentina.


   Sílvia Alvarez e seu filho, Ezequiel Moreno, que sofre de hidrocefalia. Alvarez acusa a exposição contínua a agrotóxicos, por dois abortos e pelo problema de saúde de seu filho.


  Fabian Tomasi, 47 anos, ex-camponês. Fabian era responsável pelo abastecimento dos aviões que transportavam pesticidas para pulverizar as plantações. Hoje, com polineuropatia, Tomasi diz que nunca foi orientado a utilizar qualquer tipo de proteção nem treinado para lidar com pesticidas.


    Aixa Cano, 5 anos, nasceu com sinais peludos por todo o corpo. Segundo os médicos, o problema de Aixa pode estar ligado à exposição de sua mãe a agrotóxicos durante a gravidez.





terça-feira, 22 de outubro de 2013

Robert Capa: 100 anos de seu nascimento.


     Verdadeiro bon vivant, ele introduziu o glamour na profissão e é considerado o maior fotógrafo de guerra do século XX. Robert Capa, nascido Endre Ernõ Friedmann, em 22 de outubro de 1913, em Budapeste, Hungria, teve uma vida, no mínimo, movimentada. Ainda adolescente, em virtude de forte repressão política, foge de seu país natal para Berlim, Alemanha, onde estuda na Faculdade de Ciências Políticas e se aproxima do jornalismo, encontrando trabalho na Deutscher Photodienst (Dephot), a maior agência de jornalismo da Alemanha na época.   

     A carreira de Capa como fotógrafo tem início em 1931, quando, em um congresso em Copenhague, consegue a proeza de fotografar Leon Trótski em meio a várias dificuldades. Em 1932, ruma à Viena e em 1933, para Paris, fugindo do regime nazista. Na frança, passa por sérias dificuldades financeiras, sendo obrigado a tirar sustento do rio Sena. Ainda em Paris, conhece a jornalista e fotógrafa, Gerda Taro, sua primeira namorada. Juntos eles inventam o "famoso" fotógrafo americano, Robert Capa, nome pelo qual ficou mundialmente conhecido. 

                        

     Simpatizantes da causa republicana, Capa parte com Taro para a Espanha em meio à Guerra Civil. Lá ficou amigo de intelectuais e artistas, como Ernest Hemingway e Pablo Picasso. Em 1936, sua cobertura do conflito ganha projeção e levanta polêmica com uma de suas fotos mais conhecidas, "Morte de um Miliciano" ou "O Soldado Caído", cuja autenticidade foi contestada por muitos. 

                        

     Em 1937, Gerda Taro encontra a morte, atropelada por um tanque de guerra desgovernado. No ano seguinte, Capa segue para a China, para fotografar o conflito sino-japonês, indo para Nova York um ano mais tarde, onde passa a trabalhar para a revista Life. Como correspondente de Guerra na Europa, ele cobriu o desembarque das tropas aliadas na Normandia, a libertação de Paris e a Batalha do Bulge. Seus registros fotográficos da Segunda Guerra Mundial são insuperáveis. Com sua Leica 35 mm, que permitia maior mobilidade, Capa conseguia retratar detalhes até então inéditos em coberturas de guerra, como os rostos e sentimentos das vítimas e combatentes. 

                        

                        

                          

                          

                        

                        

                                          

     Após a guerra, em 1947, já uma lenda, Capa funda a agência Magnum Photos, juntamente com David Seymour, Henri Cartier-Bresson, William Vandivert e George Rodger. A agência revolucionou o mercado internacional de direitos autorais na fotografia. Capa também visitou a União Soviética de Stalin e registrou o conflito entre árabes e judeus em 1948.

     Esbanjador inveterado e mulherengo incorrigível, tendo namorado algumas estrelas de Hollywood, Capa tornou-se odiado por alguns que o consideravam cínico e arrogante. Em 1954, aos 41 anos de idade, parte para a Indochina em missão pela Life e no dia 25 de maio desse mesmo ano morre ao pisar sobre uma mina terrestre. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas, mas a câmera permanecia entre suas mãos.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Capa
http://www.magnumphotos.com/C.aspx?VP3=CMS3&VF=MAGO31_9_VForm&ERID=24KL535353
http://www.oescafandro.com.br/fotografia/mestres-da-fotografia-robert-capa-ligeiramente-fora-de-foco/
http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2013/09/15/1650/